Todos os dias me dou conta dos paradoxos do bem receber.
Quanto mais simples, melhor, mais elegante, mas também mais complexo.
A elegância baseia-se em peso, conta e medida, a fórmula intemporal para proporção, equilíbrio, bom senso e bom gosto.
Há quem confunda simplicidade com minimalismo, o que não é tão mau, mais grave é confundir com vazio.
Todos os estilos, incluindo o étnico, o rústico, o provençal, o palaciano, o floral e campestre entre tantos outros podem ser elegantes e simples...
Ao tentar apurar distintas formas de bem receber, aqueles detalhes que todos os anfitriões procuram para que a sua festa seja a inesquecível, fazemos um regresso ao passado, recuperamos regras elementares de etiqueta esquecidas pelo virar dos séculos, por conquistas de outros valores...
E esse é outro paradoxo que nos entusiasma, servirão os convencionalismos sociais para recuperar a cordialidade e até beleza?